domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sobre Aulas de Dança Contemporânea

Aqui está um texto que deve ser compartilhado pelo poder de esclarecimento que este texto tem. Só assim - com esta consciência - podemos chegar a manter as nossas salas de dança cheias de gente interessada na dança e na sua relação - e tem toda - com o funcionamento corporal de cada um.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Coletivo Corpomancia: Brasil canta Mato Grosso do Sul!

Coletivo Corpomancia: Brasil canta Mato Grosso do Sul!: "O 'BR canta MS' é um projeto dirigido por Otávio Neto que com o apoio da Fundação de Cultura do Estado e o governo federal, rodou 5 princi..."

Enfim, o meu artigo científico.

Aqui está o suado artigo que entreguei no prazo máximo. Este trabalho é para a conclusão da Pós-graduação latu sensu em dança - para título de especialista - feita na UCDB, Campo Grande/MS.

Trabalhei nele 9 meses sem êxito, escrevi umas 30 páginas e o que temos agora é um trabalho que foi reescrito em 4 dias entre hotéis e viagem de ônibus. O que ocorreu é que nos 45' do último tempo eu estava dançando em uma turnê de shows que viajou 5 capitais brasileiras.

Quanto tudo parecia perdido, apareceu uma figura chamada Moema Vilela (jornalista disposta e queridona) que entrou no meio da turnê para fazer assessoria de imprensa dos shows e que, no meio de toda agitação, ainda aceitou me dar aquela orientação calorosa (lado a lado, sem nem um pouquinho de internet)entre uma parada e outra no ônibus e nos hotéis.

O resultado está aí. E os agradecimentos, em seguida:




Ficha técnica:
Orientadora: Patricia Leal (obrigada por acreditar)
Co-orientação: Denise Parra (desculpe as travas e obrigada pelo suporte de perto)

Gratidão:

À Patricia, Denise, Miriam Gimenes (psicomotricista responsável pelo meu interesse nos estudos do corpo) e Roberta Siqueira (pelos livros, pelo tempo, pelos desabafos...), Laura de Almeida (pelo empréstimo de um livro de um terapeuta ocupacional preocupado com o corpo), Julia Aissa (pelo incentivo), Marcos Matos (pelo mesmo motivo), Moema Vilela (por me salvar na possibilidade real de desistência), Priscila Sabioni (por digitalizar as fotos com o maior carinho), Chico Neller (pelo suporte carinhoso), Leco Resende (pela edição dos desenhos e o suporte elétrico no ônibus para que eu pudesse trabalhar na estrada), Nayarinha (produtora da turnê que emprestava a sua internet enquanto viajávamos), ao Adriel (pelo amor e a compreensão), aos meu pais (pelo suporte afetivo) e a Deus (Ele colocou pessoas importantíssimas na minha vida, principalmente na realização deste projeto). Em especial aos pesquisados. Pessoas que me deram a possibilidade de mais uma troca, esta sendo uma das mais importantes para a consolidação do meu trabalho com a dança.

Uhu! Amém!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cabeça a prêmio

Esse é o nome do filme e a estréia de Marco Ricca como diretor.

As gravações contaram com locações aqui em Campo Grande, e eu participei - na figuração - das cenas gravadas no bar da rodoviária. Estive com Eduardo Moscovis, Cássio Gabus Mendes e, não tão de perto, Via Negromonte. Cássio (não sou íntima dele) foi muito gentil e me fez sentir uma atriz - só em cena com ele pra saber - uma sensação muito boa!

O setting, a direção de Marco Ricca, a produção, a equipe, o frio, foi realmente uma experiência, uma dinâmica diferente e muito especial para a minha construção quanto artista.

Tudo isso é pra dizer que a estréia é hoje, no cinemark - infelizmente só para convidados - vai faltar gente pra ver a minha cara se a minha cena for para a tela!

Famosidades: http://entretenimento.br.msn.com/videos-famosos.aspx?cp-documentid=d36f9e6a-a6db-48fd-a9a6-03a29cc006bb

Trailer:

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Feldenkrais, gentileza

Nos dias 5, 6 e 7 de Agosto teve um workshop do método Feldenkrais facilitado pela Heide Yung - uma pedagoga alemã que fala português por causa das já inúmeras vezes que veio ao Brasil organizar e ministrar aulas na formação no Rio de Janeiro. Ela foi aluna do mestre Moshe Feldenkrais!

Começamos deitados e mapeamos o corpo como se quiséssemos imprimir no chão o desenho que o contato dele - do corpo - imprime no solo. O mapeamento é minucioso e encontramos então as diferenças de comprimento, volume, peso, forma, contato, "descontato", temperatua, curva, músculo, osso, sangue, diferenças entre um lado e o outro, frente e trás... Tridimensional. O tempo - bem esticado - nos permite passear identificando nossas linhas e "deslinhas" corporais, perbendo não só como somos, mas como estamos naquela hora, naquela presença anunciada.

Gentilmente, movimentos simples tomam a proporção de seus significados na medida que nos damos conta que - mesmo parecendo óbvio - somos compostos por um estrutura totalmente interligada, viva e extraordinária. Esse mergulho lento (nem sempre), repetitivo e silencioso nos dá - de verdade - a condição de se conhecer com calma, em paz. Não dá pra saber se somos invadidos pelo relaxamento e nos entregamos ou ao contrário. Sou absolutamente suspeita, mas percebo, agora com o olhar mais profissional, que a consciência do corpo pode ser ainda mais observativa, desaceleradora e com o foco intenso na presença.

A claresa que eu tenho é que eu posso - devo - propor esse ritmo, essa busca, essa internalização e a hora de realizar este conceito é agora, assim como a percepção durante o trabalho - total e completamente voltada a possibilidade latente de estar e de ser no agora.

Formação de Feldenkrais no Brasil: www.fedenkraisbrasil.com - http://www.heide-jung.de

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dança, vida e Ofurô

Hoje, o atual Spa Urbano Ofurô continua me acolhendo e, este ano, estamos em um momento que construímos um trabalho de dança em função do que vivemos em torno desse nosso lugar. Eu, Roberta Siqueira, Miriam Gimenes e Laura de Almeida (todas "do Ofurô") estamos provavelmente engajadas em um sonho chamado temporariamente de Maria, Madalena.

Para contemplar o significado, ta aí uma fala de 3 anos atrás, mas que não se cala:



Apaixonada pela dança e suas condições expressivas, no auge da formação em Terapia Ocupacional, procurei em 1.999 o Núcleo de Desenvolvimento Psicomotor para testar as possibilidades de tratar a ação humana com holismo e arte. Curiosa, me infiltrei através de um curso de psicomotricidade ministrado pela Miriam e não parei mais!

Foram-me oportunizadas as Danças Circulares Sagradas, Laban, Dinâmicas de Grupo, Reich, Massagem biodinâmica e integrativa, crianças, adultos... Trocas e mais trocas. Tive a chance de me ver no outro, de ir e voltar, construindo em mim o senso de doação e o ideal que perdura e se molda para sempre aqui.

Mergulhei em conseqüência do bem sentir e me reconheci identificada com a história desse lugar. Vi o nosso “pequeno” espaço se tornar o atual e gigantesco (no sentido de poder acolher) Ofurô Clínica & Spa Urbano e, mais do que nunca, tenho a felicidade de ver a dança e o movimento inserido em cada pedaço carinhosamente concretizado.

Aqui, eu constato que viver o corpo é o caminho mais digno para o auto-conhecimento, para a cura. Por tudo que aprendi, me faço feliz por trabalhar aqui e fazer da minha arte, a sua. É uma honra, disseminar, junto com o ideal desse grupo, a oportunidade de se mover integrada com a magia de se reconhecer e dançar a vida.


Postado dia: 24/08/2007 às 12:28:13

www.ofurospaurbano.com.br

Ele precisa começar

Vou ver! O tema me parece bem sugestivo:



Ele já está com 35 anos, está sozinho em seu quarto de hotel e tem o dia inteiro livre. Ele ainda não sabe onde isso vai dar, mas começa a escrever uma peça. Começa da primeira idéia que lhe vêm à cabeça: um autor escrevendo, sozinho em seu quarto de hotel. Ele precisa começar.

ETAPA MATO GROSSO DO SUL

DOURADOS
Ele precisa começar - 25/07 (DOM) às 20h
Oficina - 26/07 (SEG) de 09h às 18h
Teatro Municipal de Dourados.Rua Presidente Vargas, S/N.º - Parque dos Ipês - Dourados, MS
Info: (67) 33421-6767

CAMPO GRANDE
Ele precisa começar - 27 e 28/07 (TER e QUA) às 20h
Oficina - 29/07 (QUI) de 09h às 18h
Teatro Prosa SESC Horto
Rua Anhandui, 200 - Centro - Campo Grande, MS
Info: (67) 3321-3181

Duração 70 minutos. Espetáculo recomendável para maiores de 12 anos.

http://www.eleprecisacomecar.blogspot.com/


Uma roda viva, sem arame de segurança. Um sacode no tédio da dramaturgia contemporânea.
Marcia Zanelatto - dramaturga

Felipe Rocha está sempre disposto a questionar conceitos de espetáculo, criação e interpretação em seus trabalhos. Nessa peça, imperdível para quem gosta de teatro, ele se utiliza de recursos simples para proporcionar ao público uma mágica e fascinante viagem ao mundo da criação. Emílio de Mello - ator (Revista Aplauso)

Autor, ator e personagem se misturam a todo momento, estabelecendo um jogo saboroso entre ficção e realidade, que encanta pela maneira criativa e espontânea com que se desenrola. Gabriela Melão - crítica teatral

Após assistir a essa exposição de busca de sentido para a cena, fica a certeza de que Felipe Rocha precisa continuar. Macksen Luiz - crítico de teatro (Jornal do Brasil)

Um espetáculo sólido, bem interpretado, divertido e que nos faz refletir sobre o lugar da dramaturgia (e do próprio público) no teatro que se faz hoje. João Branco - diretor do Festival Mindelact, Cabo Verde

Ele Precisa Começar começa com a falsa idéia de um experimento cênico de câmara e agiganta seus espaços (físicos e semânticos) com uma sacolejante explosividade. É como um elefante numa loja de porcelanas – exceto que o elefante canta e dança balé entre as louças, sem jamais derrubá-las. Rafael Gomes - cineasta

O autor/ator Felipe Rocha nos leva, em alta velocidade a uma espécie de túnel que tem no final um caleidoscópio como luz. Daniela Pereira de Carvalho - dramaturga (Folha de São Paulo)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

MoviMente - Fórum de Artistas da Dança

Maior que motivo de divulgar os dois vídeos abaixo, é divulgar esse movimento que vêm discutir a dança em Campo Grande. Para isso, acesse forummovimente.blogspot.com depois de se divertir com os quadrados da dança.



e...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Na Xuxa?!

Me lembro bem quando sonhava que via a Xuxa... Ela era uma figura tão intocável no auge da minha pré-"aborrecência" que eu nem almejava tocá-la... Só de ver de perto já estaria realizada. Isso nunca aconteceu.

Bobeiras à parte, o assunto agora é sério. Um dia fui chamada para filmar um vídeo de dança para um concurso na tv Xuxa (eu já fui me lembrando quando eu produzia os meus vídeos e tinha vergonha de mandar). Eu topei captar a Cia. Dançurbana com dois trabalhos, sendo que um, o mais conceitual, eu palpitei para que ficasse menos conceital, visto o possível apelo global. Aconteceu o que menos se esperava: o tal trabalho que chamo agora de "conceitual, pero no mucho" foi selecionado!

Rá! Sinal de que não precisa de anos de carreira pra fazer história, né Marcos Mattos?!

Agora, eu fico aqui babando e ansiosa para vê-los amanhã na Xuxa. O programa vai ao ar às 9:35h da manhã.

blog dançurbana: http://blog.dancurbana.com/
blog concurso de dança de rua: http://tvglobo.tvxuxa.globo.com/danca-de-rua/

Lá do comecinho

Aqui vai um trabalho realizado em 2006.



Gratidão pelos meu alunos.