segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cabeça a prêmio

Esse é o nome do filme e a estréia de Marco Ricca como diretor.

As gravações contaram com locações aqui em Campo Grande, e eu participei - na figuração - das cenas gravadas no bar da rodoviária. Estive com Eduardo Moscovis, Cássio Gabus Mendes e, não tão de perto, Via Negromonte. Cássio (não sou íntima dele) foi muito gentil e me fez sentir uma atriz - só em cena com ele pra saber - uma sensação muito boa!

O setting, a direção de Marco Ricca, a produção, a equipe, o frio, foi realmente uma experiência, uma dinâmica diferente e muito especial para a minha construção quanto artista.

Tudo isso é pra dizer que a estréia é hoje, no cinemark - infelizmente só para convidados - vai faltar gente pra ver a minha cara se a minha cena for para a tela!

Famosidades: http://entretenimento.br.msn.com/videos-famosos.aspx?cp-documentid=d36f9e6a-a6db-48fd-a9a6-03a29cc006bb

Trailer:

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Feldenkrais, gentileza

Nos dias 5, 6 e 7 de Agosto teve um workshop do método Feldenkrais facilitado pela Heide Yung - uma pedagoga alemã que fala português por causa das já inúmeras vezes que veio ao Brasil organizar e ministrar aulas na formação no Rio de Janeiro. Ela foi aluna do mestre Moshe Feldenkrais!

Começamos deitados e mapeamos o corpo como se quiséssemos imprimir no chão o desenho que o contato dele - do corpo - imprime no solo. O mapeamento é minucioso e encontramos então as diferenças de comprimento, volume, peso, forma, contato, "descontato", temperatua, curva, músculo, osso, sangue, diferenças entre um lado e o outro, frente e trás... Tridimensional. O tempo - bem esticado - nos permite passear identificando nossas linhas e "deslinhas" corporais, perbendo não só como somos, mas como estamos naquela hora, naquela presença anunciada.

Gentilmente, movimentos simples tomam a proporção de seus significados na medida que nos damos conta que - mesmo parecendo óbvio - somos compostos por um estrutura totalmente interligada, viva e extraordinária. Esse mergulho lento (nem sempre), repetitivo e silencioso nos dá - de verdade - a condição de se conhecer com calma, em paz. Não dá pra saber se somos invadidos pelo relaxamento e nos entregamos ou ao contrário. Sou absolutamente suspeita, mas percebo, agora com o olhar mais profissional, que a consciência do corpo pode ser ainda mais observativa, desaceleradora e com o foco intenso na presença.

A claresa que eu tenho é que eu posso - devo - propor esse ritmo, essa busca, essa internalização e a hora de realizar este conceito é agora, assim como a percepção durante o trabalho - total e completamente voltada a possibilidade latente de estar e de ser no agora.

Formação de Feldenkrais no Brasil: www.fedenkraisbrasil.com - http://www.heide-jung.de